Filosofia do Amor - Cleberson Eduardo Da Costa - Bøger - Createspace Independent Publishing Platf - 9781537686134 - 14. september 2016
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Filosofia do Amor

Cleberson Eduardo Da Costa

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Eller

Filosofia do Amor

Por que filosofia do amor? Não é de hoje que o amor, embora não propriamente o amor entre homem e mulher, tem sido objeto de estudo e/ou de reflexão por parte de diversos filósofos. Platão, por exemplo, em sua obra "O Banquete" traz à tona, por meio de Sócrates, filósofo de quem fora discípulo, a gênese do ideal de amor que é hoje conhecido como o "amor platônico". Segundo Platão, quando somos jovens tendemos a nos apaixonar ou amarmos pessoas fisicamente atraentes, mas essa obsessão pelo corpo passa com o tempo, isto é, começamos, com o avanço da idade, a valorizarmos mais a alma ou chamada "beleza interior das pessoas". Para o filósofo Aristóteles, diferentemente de Platão, o melhor amor está na amizade, ou seja, no fato de duas ou mais pessoas se unirem em busca da verdade e/ou de um ideal comum. Já para Schopenhauer, filósofo do século XIX, em sua obra "O mundo como vontade e representação", o que muitos hoje chamam de sentimento amoroso é apenas a tradução de um radical impulso sexual visando-se à reprodução da espécie. Ou seja, o amor, para esse filósofo, é o objeto único de quase toda a representação humana e, em nome dele, interrompem-se as tarefas mais sérias e desorientam-se os homens de mentes mais geniais. Nas palavras de Schopenhauer: "(O amante) imagina que se esforça e se sacrifica por seu próprio prazer, mas tudo que faz, na verdade, é guiado pela reprodução da espécie". Para Jean-Paul Sartre, filósofo existencial-humanista do século XX, o amor, o dito contemporâneo amor, não passa de um "ideal irrealizável" na prática, na vida concreta, pois sempre tendemos a querer algo impossível das pessoas que acreditamos amar. Em outras palavras, segundo Sartre, na mesma medida em que somos atraídos pela liberdade e independência que nas pessoas admiramos ou amamos, tentamos também privá-las dessa mesma liberdade e independência quando as conquistamos ou criamos um relacionamento amoroso. Nietzsche (1844-1900), o filósofo alemão que teceu uma crítica radical à cultura do seu tempo (e que ainda continua mais contemporâneo do que nunca), certa vez escreveu que "no amor e na guerra a mulher é mais bárbara do que o homem", colocando o sentimento amoroso como uma espécie de força vital (vontade de potência) que faz com que o amante se sinta em um campo de batalhas na busca da suposta pessoa amada. Nietzsche foi ainda mais enfático ao dizer, por exemplo, que "tudo o que se faz por amor está além do bem e do mal". Como se vê, poderíamos aqui enumerar uma série de grandes filósofos, e também de poetas, que teorizaram sobre o amor, mas a temática não se esgotaria, ou seja, ela continuaria inextinguível, exigindo de nós sempre novas reflexões. E esse, sem dúvidas, é um dos grandes motivos pelos quais foi desenvolvido esse trabalho.

Medie Bøger     Paperback Bog   (Bog med blødt omslag og limet ryg)
Udgivet 14. september 2016
ISBN13 9781537686134
Forlag Createspace Independent Publishing Platf
Antal sider 102
Mål 152 × 229 × 5 mm   ·   145 g
Sprog Portugisisk  

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